terça-feira, 2 de abril de 2013

Cai por terra outra Mentira de Lula

Petrobras desmonta o canteiro de obras da refinaria Premium Publicado em 5 de março de 2013 por manoelsantos Jornalistas e blogueiros denunciam na internet a paralisação do projeto em Bacabeira Em contato com a Redação do Jornal Pequeno, o jornalista Isaias Rocha, autor do “Blog de Bacabeira”, veiculado no portal “Folha Maranhão”, confirmou ontem que o canteiro de obras da refinaria Premium I, da Petrobras, começou mesmo a ser desmontado no município de Bacabeira. O jornalista esteve no local, neste final de semana, e encaminhou à Redação do JP fotografias que mostram a retirada de equipamentos que seriam usados na construção do empreendimento, que corre sério risco de não mais ser construído por falta de investimentos da Petrobras. A refinaria foi apontada pelo Governo do Estado como o maior empreendimento do Maranhão, com a promessa de gerar mais de 200 mil empregos em sua fase de construção e milhares de outros na fase de operacionalização, Na última quinta-feira, dia 28 de fevereiro, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, em entrevista a uma emissora de rádio, reconheceu que a Petrobras encontra “certa dificuldade financeira para concluir as obras da Refinaria Premium 1, no Maranhão”. Segundo ele, a presidente da estatal, Graça Foster, está na China em busca de parcerias para viabilização do projeto. De acordo com Lobão, a construção dessa refinaria e de outras, como a de Pernambuco e a do Rio de Janeiro, é importante para reduzir as importações de diesel e gasolina no país. “Esse projeto não pode acabar porque é uma necessidade para o país. Estamos importando gasolina e diesel em grande quantidade, não porque não temos petróleo, mas porque não temos refinaria.” Apesar de reconhecer a dificuldade financeira da Petrobras, o ministro garantiu que a rodada de negócios na China ocorre a convite do país. “Ela [Graça Foster] recebeu convite para isso. Ela não está lá à procura de investidores”, destacou Lobão. Caso consiga fechar parceria, os recursos também podem ser usados nas obras da refinaria do Ceará. Ao longo da semana passada, os comentários que se propagaram nas ruas de Bacabeira davam conta de que o acampamento da Refinaria Premium I, estaria sendo desmontado, pois, segundo as informações, o empreendimento não será mais construído por falta de investimentos da Petrobras. O assunto ganhou repercussão ainda maior durante a sessão na Assembleia Legislativa na última quarta-feira (27), quando o líder do governo, César Pires (DEM), pediu explicações sobre a paralisação das obras. Ele disse que a instalação da refinaria vem sendo colocada como um dos carros-chefe do desenvolvimento do Estado, mas desconfiou da finalização da obra. “Gritei pelo aeroporto, gritei pela estrada e estou falando agora pela refinaria de Bacabeira. Quem quiser silenciar que silencie”, declarou. “Temos que lutar por tudo isso, sob pena de um Ceará gritar e ser ouvido, de um Pernambuco conseguir gritar. Independentemente da posição política que ocupemos, nada pode nos levar a silenciar em ver a situação que se encontram as obras da refinaria. Estou errado como governista em dizer isso?”, questionou. Fotografias divulgadas por blogueiros da região revelam, dentre outras coisas, que a Petrobras não teria mais interesse em investir no empreendimento no município de Bacabeira. Em crise, a estatal não teria dinheiro para bancar a construção da refinaria. Os investimentos são superiores a R$ 40 bilhões e, com os cofres vazios, a empresa precisa economizar, cortar despesas e se desfazer de refinarias que comprou fora do Brasil para equilibrar o caixa. Sem dinheiro, a Petrobras não tem como bancar a construção das refinarias no Ceará e no Maranhão. É uma triste notícia para a economia do Maranhão. A expectativa criada sobre a implantação do empreendimento foi grande e, na mesma proporção, está sendo a frustração com esse sonho que demora a se transformar em realidade. No último sábado, por exemplo, o que deveria ser um canteiro de obras virou uma espécie de brechó com vendas de produtos usados de tudo o quanto. Era caixa d’água, ar condicionado, vaso sanitário… os equipamentos estavam sendo vendidos a preço de liquidação. Um ar condicionado que custa em média R$ 900, estava sendo adquirido por R$ 70. Uma caixa d’água de 3000 litros, que custa no mercado aproximadamente R$ 800, estava sendo adquirida no canteiro de obras da Petrobras, por R$ 40.