terça-feira, 27 de novembro de 2012

PT QUER COMUNISMO NO BRASIL



 



Setenta e sete anos passados do movimento conhecido como Intentona Comunista de 35, os mesmos elementos adoradores de uma ideologia pagã, que atacam as suas vítimas pelas costas e pisam no pescoço de suas próprias mães para se darem bem, voltam a agir. Desta feita consolidam o seu intento, não através das armas, matando companheiros de armas na calada da noite, mas corrompendo a população com as mais diversificadas manobras de convencimento, como distribuições de bolsas famílias, cotas para entrar em faculdade pela porta dos fundos, compras de votos no Congresso Nacional para votar favorável a projetos do governo, facilitações de contratos, priorizando empresas que paguem mais propinas, mobiliando o Estado com amigos e membros de partidos que dão sustentação política ao governo, premiando terroristas e guerrilheiros, transformando traidores da pátria em novos ricos. E, por fim, cercando-se de forças militares comandadas por elementos cumpridores de ordens, bem mandados, em sua maioria calados por envolvimentos em atos ilícitos; que os tornam submissos, cumpridores de ordens, mesmo que prejudicando suas corporações militares.

Esta série de providências vêem facilitando uma progressiva tomada do poder, não encontrando resposta para neutralizar o seu avanço, que a cada dia mais se consolida como uma situação irreversível. Se no passado a tentativa do golpe ceifou duas dezenas de militares assassinados à sangue frio, em sua maioria na calada da noite enquanto dormiam; atualmente o massacre se faz à luz do dia sob os holofotes de uma imprensa comprada, uma parcela considerável da população atrelada aos favores de um assistencialismo que não proporciona sair da miséria, e leva à morte na porta de hospitais e postos de saúde.

Falta pouco, muito pouco para que as trombetas ecoem nos quatro cantos do país anunciando-se a nova forma de governo. Um regime autoritário de esquerda, como se vêem na Argentina, Venezuela, e, ultimamente, no Egito. É um regime dominado pelo emprego da força, da mordaça dos meios de comunicação, do silêncio da Justiça, da submissão do Legislativo e do emprego dos comissários do povo que vai perseguindo os elementos que por ventura ousem afrontar o governo.

Nesse novo formato de Intentona Comunista temos à lamentar o papel subserviente das Forças Armadas. No movimento de 35 os militares deram uma pronta resposta à tentativa de golpe prendendo os insurretos. No presente são os militares colocados nos postos de comando da instituição militar que dão respaldo à marcha para que o país se transforme na tão sonhada e desejada república do proletariado. Os chefes militares que no passado foram capazes de entrar num paiol de munição que explodia lançando granadas e balas de canhão à centenas de metros de distância, - recorde-se a explosão do paiol de munição de Gericinó, na Vila Militar, na cidade do Rio de Janeiro, - hoje se protegeriam fugindo para locais centenas de quilômetros de distância da tragédia. A coragem dos atuais chefes militares se encontra guardada em suas algibeiras, aquela bolsinha que esconde o dinheiro amealhado da servidão dos seus atos infames e covardes.

É, eu vivi um tempo onde os homens eram homens, e não arremedos de escoteiros fantasiados de autoridades militares!

Sinceramente não se faz mais generais como antigamente! A covardia mudou de nome; passou a se chamar ‘disciplina militar’! Uma vadia de uma sirigaita travestida de autoridade que atende pela alcunha de Maria do Rosário Nunes, montada à frente de uma Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, manda mais do que o comandante do Exército. Ela desmoralizou um estabelecimento de ensino militar, onde se formam oficiais do Exército, e o General Enzo Martins Peri sufragou a ofensa, assinando embaixo o decreto de descerramento de placa em que se acusa a AMAN de torturar cadetes. Determinou que se retirassem dos sites das Forças e do Ministério da Defesa a alusão à deposição do governo João Goulart, na Revolução de 31 de março de 1964. Mais submissão impossível. Só um punhado de covardes travestidos de chefes militares seria capaz de colocar a instituição militar no rés do chão.

A ter-se um bando de militares frouxos, bajuladores e omissos, iguais às nossas autoridades militares, antes não tê-las. Que se convoquem os cabos ‘véios’ das fronteiras, cabras machos, para integrar o Alto Comando do Exército e seus similares nas outras Forças.

A Intentona Comunista do século XXI está sendo facilitada pela omissão das FFAA brasileiras. Ou se retoma as rédeas dos comandos das Forças, ou o país sucumbirá de vez nas mãos desses comuno-petistas que se instalaram no poder e não pretendem largar o osso. 

José Geraldo Pimentel

Cap Ref EB

Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2012.



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